
Imagina só passar todo esse tempo jogando com um único propósito, fazer uma pesquisa para escrever um livro. Pois foi isso mesmo que fez o sociólogo William Sims Bainbridge. Ele é o autor de muitos livros, incluindo Nanoconvergence, Across the Secular Abyss, e God from the Machine: Artificial Intelligence Models of Religious Cognition. Todo esse tempo gasto, foi para escrever o livro "The Warcraft Civilization: Social Science in a Virtual World" disponível à venda no Amazon.com, ainda sem tradução para o Brasil.
A seguir uma review por Edward Castronova, professor de Telecomunicações, Indiana University, autor do Synthetic Worlds: The Business and Culture of Online Games.
"World of Warcraft acabará por ser reconhecido como uma assinatura artística, tecnológica e realização sociológica do nosso tempo. Bainbridge oferece a melhor análise até a data da forma como WoW e formas semelhantes de novas mídias, com seus milhões e milhões de usuários, estão remodelando aspectos centrais de nossa cultura: os grupos, religião, economia, educação e muito mais."
A descrição do livro segundo Amazon.
World of Warcraft é mais do que um jogo. Não há nenhum objetivo final, não há vencedor e nem princesa a ser resgatada. WoW contém mais de 5.000 missões possíveis, jogos dentro do jogo, e inclui centenas de diferentes reinos paralelos (servidores, cada um dos quais pode lidar com 4000 jogadores em simultâneo). WoW é um mundo virtual em que os personagens têm de lidar em um ambiente perigoso, assumir identidades, lutar para compreender e comunicar, aprender a usar a tecnologia, e concorrer para a diminuição dos recursos. Além da fantasia e ficção científica detalhes, como muitos notaram, não é inteiramente diferente do mundo de hoje. Na civilização Warcraft, o sociólogo William Sims Bainbridge vai mais longe, argumentando que WoW pode ser visto não apenas como uma alegoria de hoje, mas também como um protótipo virtual de amanhã, de um futuro humano real em que os grupos vão se engajar em combate devido a diminuição dos recursos naturais, construir alianças temporárias com base no interesse mútuo e procurar um conjunto de valores que transcendem a necessidade de guerra.
Bainbridge explorou o universo Warcraft complexo em primeira mão, gastando mais de 2.300 horas lá, jogando com vinte e dois personagens de todas as dez raças, todas as dez classes e profissões diversas. Cada capítulo começa com a narrativa de um personagem, então passa a explorar um grande problema social, tais como a religião, a aprendizagem, cooperação, economia, ou da identidade através da lente de experiência do personagem.
O que faz WoW sobretudo um bom lugar para procurar uma visão sobre a civilização ocidental, Bainbridge diz, são as pontes do passado e do futuro. É fundada na tradição cultural ocidental, ainda voltada para os mundos virtuais que poderíamos criar em tempos futuros.
Fato é que Bainbridge se dirvertiu bastante fazendo essa "pesquisa" pois pôde explorar o jogo de uma forma que muitos "exploradores" do jogo sequer imaginam. Não encontrei ainda, nenhuma informação sobre a tradução desse livro para o Brasil. Mas acredito que assim como eu, muitos já estão curiosos pra ler!
A propósito, sou Lulilay e estou aqui estreando o blog! Espero que, junto com o restante dos membros do blog, possamos compartilhar muitas novidades!
Até mais!
=D
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